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quarta-feira, 23 de junho de 2010

Cronica: Canastra com morto ou sem morto


Aprendi com meus pais a jogar canastra, meu pai, um virginiano "calculista" daqueles que sabem todas as cartas que todo mundo tem, e quem levou o que. Minha mãe, chamávamos de "lixeira" até brincávamos, meus irmãos e eu, que ela não teria dedos suficientes para segurar tantas cartas, quem estava depois dela na rodada, não conseguia pegar a mesa pois ela tudo juntava e articulava montes de frentes de jogos.
Bem, sabendo disso, vocês podem imaginar que eu quase nunca tive oportunidade de ganhar alguma partida deles, mas me esmerava para isso. E com o inocente jogo de cartas em família aprendi muito.
Hoje na vida - a exemplo do jogo de canastra - quando vejo que o jogo está perdido, já nem "cato" mais nada da mesa.
Cumprimento o adversário, como fazia com meus pais, admito minha inabilidade mas, sempre volto a jogar, sou da opinião que só tentando e tentando sempre melhorar é que nos esmeramos para "jogar " melhor.
"Naquele momento" a partida está perdida, e o jogo termina.
(.... a não ser que eu pegue o "morto" )
- Cest la vie - pocker eu não jogo não !

Kate Weiss

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